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Sinteps apoia a campanha do ‘Outubro Rosa’ e reforça reivindicação de mais recursos para a saúde pública. Vamos vencer o câncer de mama

O “Outubro Rosa” deste ano acontece num cenário diferente, em meio à pandemia de Covid-19. Mesmo com as limitações impostas pela necessidade de isolamento social, é importante não descuidar do assunto. E os serviços públicos de saúde, essenciais para a maioria esmagadora da população brasileira, mais do que nunca precisam ser valorizados e receber dos governos todos os recursos necessários ao seu bom funcionamento.

O “Outubro Rosa”, como ficou conhecido o movimento popular contra uma das doenças que mais mata mulheres, tem relação com o laço rosa, símbolo adotado internacionalmente no combate à doença. O movimento surgiu em Nova York, em 1990, com a realização da primeira Corrida pela Cura, promovida pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, desde então promovida anualmente (www.komen.org).

O movimento ganhou força e espalhou-se pelos países, estimulando a participação da população, empresas e entidades. As ações são voltadas à conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce. Para sensibilizar a população, inicialmente as cidades se enfeitavam com os laços rosas. Aos poucos, foram surgindo outras iniciativas, como iluminar de rosa monumentos, prédios públicos, pontes, teatros etc., e as pessoas já associam automaticamente o que veem com a campanha.

 

No Brasil

A primeira iniciativa vista no Brasil foi a iluminação em rosa do Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, no ano de 2002. Atualmente, são muitos os monumentos e pontos públicos iluminados pelo rosa no mês de outubro, em todo o país. O mais conhecido deles é o Cristo Redentor. O evento é promovido pela Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama, a Femama. (http://www.femama.org.br)

 

Medidas diversas, um só objetivo

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é o que mais atinge as mulheres no Brasil. Considera-se que a idade ainda é um dos principais fatores de risco: quatro em cada cinco pacientes têm mais de 50 anos.

Detectar os primeiros sinais do câncer de mama pode fazer toda a diferença na vida de uma mulher. Descoberta no início, a doença apresenta altos índices de cura. Por isso, não só em outubro, mas no ano todo, é importante que a mulher cultive o hábito de fazer o autoexame regularmente. Com ele, é possível detectar pequenos nódulos, que podem ser sinais da doença. A dica é fazê-lo uma vez por mês, após sete dias do primeiro dia de menstruação. Para as que não menstruam mais, deve-se fixar um dia no mês.

A consulta regular ao médico e a realização dos exames solicitados também são indispensáveis. O exame mais conhecido é a mamografia. Procure se informar nos serviços de saúde públicos de sua cidade sobre as campanhas que acontecem neste mês.

Vamos somar forças nesta importante campanha!

 

Confira um vídeo interessante sobre o tema