O novo ano se inicia ainda cercado de incertezas em relação à pandemia de Covid-19, mesmo que os tempos mais sombrios – quando o país chegou à trágica marca de 4 mil mortes diárias – pareçam ter acabado. A vacinação, embora iniciada tardiamente pelo governo federal, já beira os 70% da população brasileira, no momento de fechamento deste texto (em 5/1/2022), em grande medida graças aos esforços dos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS). Somada à manutenção de algumas medidas preventivas, como o uso de máscaras e álcool gel, a imunização certamente está na base deste cenário mais favorável.
Mas ainda há muito temor no ar. O surgimento de novas variantes, como a Ômicron, contribui para isso.
Ampliação do protocolo
A organização sobre a qual se estruturou a greve sanitária comandada pelo Sinteps (que durou cerca de 2 meses e meio, em 2021), por meio da participação efetiva dos eleitos e das eleitas para os comandos locais de greve, estabeleceu as bases para uma mobilização permanente em torno à defesa da vida e fortaleceu a entidade sindical nas unidades.
Por meio das denúncias recebidas das bases, a direção do Sindicato fez seguidas cobranças à direção do Centro, para que o protocolo sanitário seja seguido em cada unidade. Também com base na experiência e no lastro político conquistados com a greve sanitária, a entidade reivindicou melhorias no protocolo sanitário, entre elas: garantia de afastamento, por 14 dias, de todas as pessoas que tenham contato com infectados no ambiente escolar; testagem regular e frequente custeada pelo empregador; aumento do número de máscaras fornecidas, conforme normas de segurança; garantia de ventilação natural nos ambientes; organização de horários para evitar aglomerações etc.
Até o fechamento desta matéria, em 5/1/2022, o Centro ainda não havia dado retorno ao Sinteps sobre estas reivindicações que, em sua maioria, não implicam em aumento de recursos. Para conhecer a íntegra do documento enviado à instituição pelo Sindicato, acesse https://tinyurl.com/2jt97eee