O aumento de casos de Covid-19 nas últimas semanas, a partir do surgimento de novas mutações da variante ômicron, traz a pandemia novamente ao centro das preocupações.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que, na semana encerrada em 27/11, o Brasil acumulou 150 mil (segundo lugar no mundo, apenas atrás dos Estados Unidos, com 300 mil) e 535 óbitos (terceiro lugar, atrás dos Estados Unidos, com 2.600, e do Japão, com 1.000). Os dados estão no UOL (clique aqui).
A menor letalidade, se comparada aos momentos mais graves da pandemia, segundo os especialistas, deve-se aos efeitos da vacinação, especialmente das duas doses de reforço. Neste aspecto, eles alertam que o percentual de vacinados com as doses de reforço ainda é baixo (em torno de 50%) e recomendam aos que ainda não o fizeram que procurem uma unidade de saúde o quanto antes.
Algumas medidas preventivas vêm sendo retomadas, como é o caso da exigência de máscaras no transporte público no estado de São Paulo. Em alguns órgãos públicos – como é o caso das universidades estaduais paulistas – a máscara também voltou a ser obrigatória em ambientes fechados, como salas de aula e laboratórios, e em aglomerações.
O Centro Paula Souza, de acordo com o Comunicado GDS de 17/11/2022, optou por recomendar o uso das máscaras nas dependências da instituição, a lavagem frequente das mãos e o uso de álcool gel, e que sejam evitadas aglomerações.
O Sinteps considera que é preciso ir além, de acordo com a seriedade do momento, e reivindica à Superintendência:
- O fornecimento das máscaras, da forma como vinha fazendo anteriormente;
- Que todas as avaliações finais e reuniões de fechamento do ano letivo sejam feitas online;
- Que se organize um esquema de trabalho remoto para os administrativos, ainda que em rodízio, nos próximos meses.