Diferente das greves anteriores, quando ambas as partes dialogaram e chegaram a um acordo em torno à reposição dos dias parados, nesta greve o governo Tarcísio de Freitas mostrou de forma inequívoca a que veio: atacar o funcionalismo e os serviços públicos no estado de São Paulo.
Sem responder ao Ofício Sinteps 28/2023, em que a entidade solicita a negociação dos termos de encerramento da greve – reposição, efetivo exercício, pagamento integral dos salários, novos prazos para entrega de PTDs, possibilidade de reposição de aulas também via Teams –, a superintendência divulgou no final da tarde desta quarta, 23/8, dois comunicados sobre o assunto: Comunicado GDS de 23/8/2023 e Comunicado 5/2023 URH. Neles, limita-se a informar que os salários serão pagos somente após a reposição.
Ao mesmo tempo em que pedem o “voto de confiança” da categoria, governador e superintendente atacam os trabalhadores pelas costas.
Live suspensa, iniciativas jurídicas e reunião do Comando Central de Greve
A live inicialmente prevista para sexta-feira, 25/8, 17h, está suspensa. Em seu lugar, o Sinteps convoca uma reunião do Comando Central de Greve, para o mesmo horário, tendo na pauta: avaliação da postura do empregador e reação da categoria, votação sobre indicativo de retomada da greve.
A AJ do Sinteps estuda as medidas judiciais cabíveis.